Catálogo


Livro indisponível 

HORIZONTES DO PERDÃO

Reflexões a partir de Paul Ricoeur e Jacques Derrida

Luci Buff

Não é à toa que Luci Buff intitulou seu trabalho Horizontes do Perdão. Se horizonte pode querer dizer a probabilidade de desenvolvimento e melhoria, pode também significar um limite ou, ao contrário, uma extensão indefinida. O perdão sempre pode ser utilizado para uma melhora de determinada situação, como limite para interromper algo insustentável, mas o perdão tem também uma extensão indefinida que os olhos não alcançam. Escolher o tema do perdão é assumir o dilema do imperdoável. O perdão sempre será um grande desafio, que neste livro foi assumido, sem dúvida, com seriedade e muito talento.


Impresso

A CONCEPÇÃO DE GUILHERME DE OCKHAM SOBRE AS CIÊNCIAS INTERMEDIÁRIAS

História da ciência

Marcelio José Ribeiro

A expressão “ciências intermediárias” foi cunhada por Tomás de Aquino para designar certas disciplinas que se caracterizam, segundo o próprio Tomás de Aquino, pela aplicação dos princípios matemáticos às coisas naturais ou materiais. Entre essas disciplinas, Tomás enumera a astronomia, a ótica, a harmônica e a mecânica. Tais disciplinas têm, na realidade, uma longa história, desde pelo menos Aristóteles até Isaac Barrow, no século XVIII, ou mesmo Newton. Os medievais as discutiram em boa parte ao comentar os textos em que Aristóteles as menciona: Física, II, 2 e Segundos Analíticos, I, 7, 9 e 13. (...) O livro de Marcelio José Ribeiro é, pois, uma monografia sobre um tema relevante para a história do conhecimento científico no Ocidente, tratando de um tópico ainda não totalmente esclarecido na bibliografia a ele referente e sobre o qual muito pouco ou quase nada existe em português. Sua publicação contribui, assim, para aumentar positivamente a bibliografia disponível em nosso idioma. Assinale-se também que os Anexos 2 e 3 contêm tradução de textos de Ockham até o momento não vertidos para o português.


Livro indisponível 

CRÍTICA GENÉTICA

Fundamentos dos estudos genéticos sobre o processo de criação artística

Cecilia Almeida Salles

A crítica genética, ou a genética textual, como preferem alguns, é uma ciência de vinte anos. A apresentação dos primeiros passos dessa ciência, seu desenvolvimento e aplicação são os objetivos desta obra. A autora, uma das principais estudiosas brasileiras sobre o tema, parte das teorias semióticas formuladas por Charles S. Peirce para mostrar de que maneira se dá a evolução do processo de criação artística, com base no estudo dos manuscritos literários.


Impresso

DO CANTO E DO SILÊNCIO DAS SEREIAS

Um ensaio à luz da teoria da narração de Walter Benjamin

Luís Inácio Oliveira

O livro que o leitor tem em suas mãos encontrará certamente uma boa acolhida entre aqueles que se interessam pelo pensamento de Benjamin e pelas fecundas relações entre filosofia e literatura tão caras a este pensador-narrador. Mas também será largamente apreciado por aqueles que, simplesmente, gostariam de ouvir as vozes e os silêncios inaudíveis no presente, em meio ao estrépito que os rodeia. Que a frase extraída do Zaratustra nos sirva aqui, embora deslocada, de convite epigráfico: “O mundo não gira em torno dos inventores de novos ruídos: gira em torno dos inventores de novos valores: gira inaudivelmente”.


Impresso

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Reflexão e ação

Anna Maria Marques Cintra (org.)

Num esforço conjunto, o Grupo de Pesquisa Estudos de Linguagem para o Ensino de Português focaliza problemas vários que teimam em continuar presentes em nossa sociedade, por conta de um ensino que se mostra carente em vários níveis. Na escola básica, salvo algumas exceções, apesar de grande volume de literatura linguística, prevalece a prática de ensinar conteúdos à revelia das carências e necessidades dos alunos. Com a ilusão de estar ensinando normalmente, o professor reúne informações que o aluno recebe como se estivesse numa tecelagem fabricando um feltro, sem trama. Reúne dados e os prensa desordenadamente, sem que se efetive a construção do conhecimento. O Grupo de Pesquisa, instalado em 2001, volta-se para a leitura, a produção de textos e o ensino de Português, e é nessa direção que se organiza este livro, que reúne trabalhos resultantes de pesquisas de participantes do Grupo, além da transcrição de palestra do Prof. Dr. João Wanderley Geraldi, que nos deu a honra de participar do segundo Seminário de Agenda do Grupo.


Impresso

ESTÉTICAS TECNOLÓGICAS

Novos modos de sentir

Lucia Santaella (org.)
Priscila Arantes (org.)

Em junho de 2006, o congresso internacional com o título Estéticas tecnológicas – arte-ciência, computadores vestíveis, games, realizado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, deu ocasião para que muitos dentre os maiores artistas e especialistas em cultura e arte digital no Brasil apresentassem seus trabalhos, colocando em discussão o que podemos, sem erro, qualificar como a linha de frente das pesquisas e produções artísticas no campo das estéticas tecnológicas que estão sendo realizadas no momento no país. Este livro, editado pelas organizadoras do evento, que assinam esta apresentação, busca agora trazer a público os resultados desse encontro. Embora nem todos os participantes tenham submetido seus trabalhos para publicação, os que o fizeram atualizaram seus textos, de modo que o leitor encontrará, nas contribuições deste volume, a informação mais recente em arte, mídias e linguagens digitais de autoria nacional.


Livro indisponível 

LÍNGUA PORTUGUESA

Lusofonia - memória e diversidade cultural

Neusa Barbosa Bastos (org.)

Nesta obra, são apresentados textos que abordam questões lusófonas, aspectos teórico-práticos da língua portuguesa e perspectivas de análise de discursos variados, nas modalidades oral e escrita, em manifestações verbais, não-verbais, literárias, gramaticais, históricas e historiográficas. Apresentam-se reflexões sobre a lusofonia, sobre nosso patrimônio maior, a língua portuguesa, e sobre suas manifestações de uso. Dessa forma, pretende, com os estudos linguísticos e literários, apresentar reflexões sobre essa língua que, na verdade, não é de ninguém, é de todos aqueles que a utilizam e permanece unificando nações com diversas características componentes da diversidade cultural dos seus falantes.