Catálogo


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CULTURA DE BORDAS

Do passado ao presente

Lucia Santaella (org.)
Sonia Montone (colab.)

A FliPUC de 2019 homenageou Jerusa Pires Ferreira. Sua morte ainda recente reclamava por uma reação que fizesse jus ao grande valor dos anos de sua passagem como pesquisadora e professora da PUC-SP. Dessa escolha decorreu o tema, entre aqueles que marcaram sua carreira – “Do popular às bordas: do passado ao presente”. Os textos desta coletânea resultam da experiência do evento e devem funcionar como reverberações necessárias para o resguardo e expansão da memória de Jerusa Pires Ferreira, uma justíssima coincidência em sintonia com uma pensadora e escritora que dedicou grande parte de sua obra precisamente às Armadilhas da memória.


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LÍNGUA PORTUGUESA

Lusofonia(s), língua(s) e cultura(s)

Neusa Barbosa Bastos (org.)

Professores pesquisadores das universidades públicas e privadas de nosso país e professores pequisadores de universidade de outros países lusófonos participaram deste livro com o fruto de suas pesquisas. Preocuparam-se com a importância de nossa língua e seu ensino e de sua presença no mundo, considerando a relevância da linguística e da cultura para os estudos de Língua Portuguesa. Todos estão cientes da necessidade de discutir novas perspectivas para os estudos pedalinguísticos ligados ao espaço lusófono do qual somos parte integrante, principalmente neste momento histórico de apreensão e angústia.


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LIVRO DA ESCADA DE MAOMÉ

Fernanda P. Mendes (estudo e trad.)

O estudo do Livro da Escada de Maomé torna-se paradigmático e sua tradução para o Português é, antes, um convite à reflexão sobre as raízes culturais do Ocidente, à luz da influência cultural da Península Ibérica medieval, da qual este idioma é um dos herdeiros. Além disso, esse estudo permite, sem dúvida, estabelecer nexos entre o medievalismo e a contemporaneidade que são de grande importância para compreender e encontrar respostas para os atuais conflitos entre as culturas ocidental e islâmica.


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O LIVRO DAS NOITES

memória - escritura - melancolia

Mariza Werneck

Este é um livro sobre as Mil e uma noites e a arte de narrar, incluindo seus encantamentos e suas ressonâncias ao longo da história. Com uma escrita cativante e impecável, Mariza Werneck conduz o leitor para as veredas das Noites e de seus tradutores, suas interpretações e singularidades. Inspirada em autores como Walter Benjamin e Jorge Luis Borges, a autora inventaria e explica, conta e maravilha, revelando o aspecto talismânico da obra. A leitura ensina sobre culturas distantes das nossas, embora ainda se inscrevam nas memórias que atravessam o Ocidente e marcam o abundante "bazar" de orientalismos revelado com maestria pela autora.


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#POESIANAPUC V. 2

Educ (org.)

Como parte das atividades do Festival da Cultura da PUC-SP, a Educ – Editora da PUC-SP criou o evento #poesianapuc, em 2018, por meio do qual convidava professores, funcionário, alunos e a comunidade puquiana a postarem poemas autorais, nas redes sociais. Uma iniciativa que buscava mostrar os talentos da nossa comunidade, que, além de estudar, trabalhar, pesquisar, correr pelos corredores da Universidade para cumprir seus horários de aula ou de trabalho, têm tempo e motivação para escreverem belíssimos textos. Em 2019, na sua segunda edição, a Editora novamente disponibiliza os poemas de duas formas. Em e-book, reunindo todos os poemas recebidos pelas redes sociais; e em livro físico, com a seleção de alguns dos poemas, de modo a prestigiar os autores que poetizaram mais uma vez a nossa PUC-SP!


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COMUNICAÇÃO E ANTROPOCENO

os desafios do humano

Adriano Messias

O Antropoceno se estende pelos meandros das redes das semioses culturais como um monstro difícil de ser explicado. Por isso, o tema pede uma abordagem que visa à complexidade. Muito oportuna para as áreas das Ciências da Comunicação, da Psicanálise e da Semiótica, esta obra – com suas várias frentes de análise – possui como eixo a presença do Homo sapiens como o ser da linguagem simbólica e causador, desde há milênios, de multiformes antropoviolências marcadas pela intolerância e pela perversão. A urgência da temática se dá por conta da aceleração dos efeitos negativos propiciados por nossa espécie, o que parece salientar um ponto de não retorno já instaurado na saúde planetária e com o qual a civilização terá de lidar. As questões, aqui levantadas em três pilares (Antropocenas, O Sujeito no Antropoceno e Antropotécnicas), não têm respostas rápidas, mas, antes de tudo, convidam o leitor a uma postura de responsabilização por partilhar esse orbe com outras bilhões de espécies.


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DA RODA AO AUDITÓRIO

Uma transformação do samba pela Rádio Nacional

Lira Neto

Pretendeu-se, neste livro, não só retomar algumas das leituras multidisciplinares já familiares ao autor – e que serviram de porta de entrada ao tema aqui proposto –, mas, em particular, expandir o leque de contributos e aportes teóricos, na perspectiva de estabelecer o início do percurso de um projeto intelectual mais amplo, de caráter acadêmico, incentivado pela orientação sensível e segura de Jerusa Pires Ferreira. Entretanto, valorizou-se igualmente o garimpo em fontes documentais. Recorreu-se a jornais e revistas de época, tendo sido consultado um total de 30 (trinta) publicações do gênero, na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Também foram ouvidas centenas de composições, a partir dos acervos dos pesquisadores Almirante, José Ramos Tinhorão e Humberto Franceschi, todos atualmente sob custódia do Instituto Moreira Salles. Depoimentos históricos, gravados pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) e pelo pesquisador Jairo Severiano (que gentilmente os cedeu em forma de cópias em CD) receberam idêntica atenção. Para completar, procedeu-se a minuciosa consulta aos arquivos sonoros da Rádio Nacional, hoje disponíveis na sede do MIS-RJ. Com base nesse conjunto de fontes, o objetivo geral foi o de analisar o papel e o impacto da Rádio Nacional nas transformações do moderno samba urbano, ao longo da chamada Época de Ouro da música popular brasileira (período compreendido entre o início da década de 1930 e meados da década subsequente).