Catálogo


Impresso | E-book

EXERCÍCIOS CRÍTICOS

Gestos e procedimentos de invenção

Galciani Neves

É acerca de exercícios críticos brasileiros, mais especificamente durante as décadas de 1960 e 1970, que este livro deposita seus interesses e se espraia. Não se trata de um esforço de recuperação da expressão crítica, nem de refazer a história da crítica brasileira. Trata-se da tentativa de adentrar os muitos modos de agir desses sujeitos autores, evidenciando, a partir de perspectivas processuais, a possibilidade de uma tarefa também autorreflexiva e que se fundamenta, prioritariamente, no fazer artístico e nos percursos de percepção traçados diante da obra por meio da palavra.


Impresso

FLÁVIO DI GIORGI

Seu nome era professor

Beatriz Di Giorgi
Luis Fernando Angerami

Flávio Di Giorgi nasceu em 17 de abril de 1933 e faleceu em 7 de maio de 2012. Quem conviveu com ele há de concordar que todas suas características eram muito peculiares. Sua aparência física era realmente pouco convencional e esquisita. As características mais marcantes de sua personalidade eram a extraordinária inteligência e também a rapidez de raciocínio e a excelente memória aliadas a uma ímpar capacidade de comunicação que não prescindia do senso de humor. Também se destacava pela generosidade em dividir esses atributos com as outras pessoas, o que refletia o seu autêntico humanismo. O amor enquanto busca, enquanto sentido da vida, entretanto era o que definia a pessoa de Flávio.


E-book

HISTÓRIAS DAS EXPOSIÇÕES

Casos exemplares

Fabio Cypriano (org.)
Mirtes Marins de Oliveira (org.)

As pesquisas sobre as histórias das exposições vão além de uma análise fetichista que privilegia obras e artistas, voltam sua atenção para o peso que as instituições têm na disseminação e consagração desses objetos/ações e seus produtores. Não existe uma instituição neutra, e cada detalhe material das exposições que abriga indica possíveis matrizes conceituais e ideológicas. Histórias das exposições. Casos exemplares reúne um grupo de pesquisadores já envolvidos com essa temática, e cada um aborda questões essenciais que envolvem as histórias das exposições: dos dispositivos arquitetônicos usados ao longo do século XX a estudos de caso específicos.


Impressão sob demanda | E-book

IMPASSES DO NARRADOR E DA NARRATIVA NA CONTEMPORANEIDADE

Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Maria José Palo (org.)

Os dez ensaios reunidos em Impasses do narrador e da narrativa na contemporaneidade gravitam em torno de dois núcleos – “O narrador contemporâneo: faces plurais” e “Iluminações: de um narrador para outros” –, cada um deles apontando para subtemas derivados do tema central: desde os mais amplos, que tomam a problemática de um ponto de vista dominantemente teórico, até aqueles mais específicos, que fazem da focalização em determinada narrativa contemporânea o palco para iluminar estratégias de outros possíveis narradores.


Livro indisponível 

LÍNGUA PORTUGUESA E LUSOFONIA

História, cultura e sociedade

Neusa Barbosa Bastos (org.)

Preservar a língua é preservar a cultura, preservar uma polifonia, a partir das vozes das diversas instituições que falam por meio de discursos de sujeitos com os quais se passa a “conviver”; o angolano, o brasileiro, o moçambicano, o português se tornam um mosaico de vozes que interagem no mundo globalizado, buscando preservar as identidades e as diferenças, não as anulando pela imposição da cultura do mais forte.


Impresso

MAURICIO TRAGTENBERG

Autogestão social e pedagógica

Antonio José Romera Valverde
Rodolfo Machado

Mauricio Tragtenberg nasceu durante a crise mundial do capitalismo de 1929, em 4 de novembro, na cidade de Erexim/RS, e faleceu em 16 de novembro de 1998, aos 69 anos. Passados 18 anos de sua ausência-presença encantada, os legados intelectuais e afetivos permanecem: inteligência sempre demonstrada na rapidez de raciocínio lúcido e perspectivo; análises críticas profundas; ironia; irreverência diante dos fisiologismos políticos e acadêmicos e, sobretudo, perspicácia na labuta diária do milenar exercício do


Livro indisponível 

TODOS OS MONSTROS DA TERRA

Bestiários do cinema e da literatura

Adriano Messias

O monstruoso estaria focalizado naquele que olha ou na existência de um “outro corpo”, que nos fascina e nos repugna ao mesmo tempo? Nesse sentido, Todos os monstros da Terra: bestiários do cinema e da literatura nos convida a degustar uma semiotização com base na psicanálise que entende o monstruoso como signo, portento ou prodígio, mas, também, como indício de futuro. Esses significados revelam o alto grau de semioticidade do corpo dos monstros e de sua função essencial e paradoxal, que é sinalizar e mostrar algo, mesmo que a sociedade procure escondê-los e marginalizá-los. Adriano Messias redime o monstruoso como um corpo que expressa diversidade. Nesse sentido, a problemática do monstro nunca termina: ele aparece e volta a aparecer, e, em cada nova metamorfose, mostra-se o melhor e o pior de cada sociedade e época. Assim, o monstruoso não é só produto da imaginação, mas um signo que marca os distintos momentos críticos do processo social e político das culturas.