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VALOR DE CONTEMPORANEIDADE
Conservação e restauro de obras de arte
Isis Baldini Elias
Os leitores do livro Valor de contemporaneidade: conservação e restauro de obras de arte terão a oportunidade de fazer um “passeio” pelos bastidores não só da história da arte, das instituições de arte, como das teorias que embasam a conservação e o restauro de obras de arte, conduzidos pela experiência crítica da restauradora–conservadora Isis Baldini Elias no milieu da arte.
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ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS
Mediação e comunicação sensorial
Viviane Panelli Sarraf
Em Acessibilidade em espaços culturais: mediação e comunicação sensorial, Viviane Panelli Sarraf nos apresenta a importância da comunicação sensorial para o desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades, acentuando o papel das instituições culturais nesse contexto, e, na sequência, desvela a relevância desses conceitos e práticas para a ampliação das potencialidades de acessibilidade para pessoas com diferenças. Faz um interessante relato de experiências internacionais e pontua, em uma perspectiva histórica, as realizações no Brasil indicando o protagonismo de exemplos pioneiros que influenciaram diversos projetos ainda em curso. É uma obra que nos ensina muito, que prestigia aqueles que foram pioneiros nesses temas, que demonstra a relevância da interdisciplinaridade para os estudos dos problemas atuais e, certamente, inova ao valorizar a comunicação dos sentidos para o exercício à cidadania.
Livro indisponível
DELEUZE DEVORADOR DE SPINOZA
Teoria dos afectos e educação
Henrique Iafelice
A leitura deleuzeana de Spinoza nos mostra que não é a partir de conceitos prontos e substancializados que podemos nos aproximar da realidade e transformá-la, mas pelos afectos e pelos encontros. Se, em Deleuze devorador de Spinoza: teoria dos afectos e educação, a meta é a educação, sua reflexão passa necessariamente pela Filosofia e por como os afectos ou paixões foram vistos na história da filosofia. Vistos como erro, desvios e engano, os afectos deveriam ser controlados pela alma. Porém, tanto para Deleuze como Spinoza, o encontro dos afectos está na origem de nossos pensamentos, que só podem ser mais fecundos e poderosos se surgidos desses encontros. Assim, pensar a educação não pode ser somente pensar em métodos de transmissão de conceitos e informações, mas é pensar esses encontros.
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MACHADO DE ASSIS
Contos para muitas vozes (edição bilingue)
Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Luís Eduardo Wexell Machado (org.)
Machado de Assis – Contos para muitas vozes representou uma rara oportunidade de unir as vozes de estudiosos da obra machadiana, de várias universidades brasileiras, às vozes múltiplas deste autor por meio da seleção de sete de seus contos, dentre os quase 200 que produziu, representativos de uma ampla gama temática e de efeitos estéticos: da moralidade ao fantástico; do filosófico-ensaístico ao de enigma e mistério, além dos perfis femininos, aos quais Machado se dedicou com maestria. A esse conjunto de vozes veio se juntar, ainda, a da tradução e com ela a possibilidade de trânsito e passagem para a língua e a cultura da América hispânica.
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POÉTICA DE JÚLIO BRESSANE
Cinema(s) da transcriação
Adriano Carvalho Araujo e Sousa
Em Poética de Júlio Bressane..., o autor, tendo em Haroldo de Campos um intercessor, penetrou no âmago de muitas questões. A tradução que desde logo se anunciara, a fusão de espaços/tempos. A interação com as artes plásticas, buscando nortear-se por uma pictografia, a cada passo, descoberta e proposta: as transcriações intensamente recriadoras. Cercado de competências, da presença tutelar e mágica do cineasta, do diálogo com seus pares, para quem a arte em si se impõe e confirma, Adriano Sousa conquista um lugar apropriado para falar de tudo isso. Plataforma de ação, atitude teórica, que abarca dos cariris aos Dias de Nietzsche em Turim, ao Filme de amor e leva a entrever que o talento conta para desvendar e transmitir as poéticas, que inauguram sempre novas percepções do mundo e da cultura.
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ROLAND BARTHES E A REVELAÇÃO PROFANA DA FOTOGRAFIA
Rodrigo Fontanari
No Brasil, em que pese uma movimentada ação editorial, graças à qual estamos perfeitamente em dia com a tradução da obra de Barthes, temos nos mantido à margem das contribuições de peso para seu conhecimento. De par com os esforços tradutórios, avolumam-se aqui os textos de circunstância. Mas não temos exegeses, quer dizer, investigações minuciosas, deslindes rigorosos, e permanecemos em dívida com as imersões de grande alento. O centenário de nascimento do autor, que se comemora em 2015 e está mobilizando as novas gerações de pesquisadores, deve começar a mudar essa situação. Nesse movimento de necessária atualização, o livro Roland Barthes e a revelação profana da fotografia ingressa com o mérito de constituir-se numa das primeiríssimas exegeses a serem produzidas entre nós.
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A APRIORIDADE E A SUBJETIVIDADE DE ESPAÇO E TEMPO NA “ESTÉTICA TRANSCENDENTAL”
Marco Antonio Chabbouh Junior
A discussão acerca de espaço e tempo em Kant é antiga e encontra lugar em textos de importantes figuras da história da filosofia, bem como em grandes comentários à obra kantiana. Por essa razão, o trabalho que aqui se apresenta encontra um grande desafio que, não obstante, enfrenta com êxito. O primeiro grande trunfo de A aprioridade e a subjetividade de espaço e tempo na “Estética Transcendental” é o de possuir uma estrutura clara. Logo nas primeiras páginas é possível perceber qual é o preciso ponto da discussão, qual o caminho argumentativo pretendido pelo autor e qual a conclusão a que ele pretende chegar. Além do mais, a escolha de se focar em comentários relevantes como os de Norman Kemp Smith, Herbert James Paton e Patricia Kitcher faz com que o trabalho ganhe muito em lucidez e em profundidade.